O designer deve ser, antes de tudo, um preguiçoso. Sim, um preguiçoso – um ser que se interesse pelo seu entorno, pelo que vê, ouve, respira, pelo que vive e de que forma pode tornar isso mais fácil.
Como já disse Luís Fernando Veríssimo, “a preguiça move o mundo”.
Desde de a invenção da roda usamos a preguiça como mola propulsora para criar. Ela nos deu: o controle remoto, a água encanada, o banheiro dentro de casa, a caneta esferográfica, o abridor de latas, os carros, os aviões, os restaurantes, os hotéis e mais uma infinidade de produtos e serviços que mudaram e continuam mudando nosso modo de interagir com o ambiente e com os outros.
Aposto que você pode citar mais uma dezena de outras coisas que nasceram da preguiça.
No design gráfico não é diferente. Podemos incluir nesse pacote, a criação da prensa de tipos móveis, de Gutenberg, o mapa do metrô de Londres, as interfaces dos smartphones, os cartazes, os pictogramas dos banheiros, outdoors, a diagramação de livros e revistas
O designer precisa estar atento à essa preguiça intrínseca ao ser humano e tirar daí soluções inovadoras e disruptivas.